As consequências da Insatisfação Profissional

Você já refletiu sobre as possíveis consequências da insatisfação profissional? É impressionante o número de pessoas que encontro com insatisfação profissional. Eu mesma já estive nesta situação. Talvez o número de pessoas que realmente esteja realizada seja reduzido.

As vezes a escolha da profissão se deu por pressão da família. Outras vezes pela necessidade de ter o próprio sustento antes mesmo de ter a chance de escolher. Há ainda aquelas pessoas que não tinham consciência de sua vocação e optaram por um curso técnico ou faculdade em uma profissão que parecia promissora.

Ainda que não apaixonadas, muitas pessoas crescem  profissionalmente e  isto  permite que elas paguem as contas e proporcionem um bom estilo de vida para a família. O tempo passa, a rotina se instala e é comum elas começarem a trabalhar mais por obrigação do que pela paixão de estar fazendo algo que amam.

O dia a dia que oprime

Talvez ela tivesse uma expectativa diferente quando ingressou na empresa, pode ter acreditado que teria uma expansão profissional diferente da que vem tendo… As razões podem ser muitas, fato é que muitas pessoas gostariam de se libertar dessa armadilha, desse dia a dia que as oprime.

Ainda que insatisfeitas, vivendo uma vida na mesmice, mesmo com vontade e capacitadas para outras oportunidades, muitas pessoas não tem a coragem de trocar o certo e garantido pelo incerto. Vem um turbilhão de dúvidas e medos. Será que dou conta? Será que vai dar certo? E se não der certo, como vou pagar as contas?

Talvez este seja o seu caso, talvez não, mas com certeza você conhece pessoas que se enquadram na descrição acima.

São dúvidas e receios mais do que justificados. A questão é que dificilmente a insatisfação cederá lugar sem atitude, sem realizar mudanças. E, a corda começa a esticar…

Consequências da insatisfação profissional

As pessoas vão levando, aguentando e a frustração aumenta. Começam a aparecer mais sintomas de estresse, que vão além dos desafios da atividade profissional rotineira. Parece que se está carregando o mundo nas costas, sem alternativa.

Ai os estressados começam a brigar com a esposa ou marido, ficam sem paciência com os filhos. Discutem e brigam por bobagens e depois se sentem culpadas. As relações mais importantes vão se desgastando.

No limite podem ocorrer divórcios, sintomas físicos, como depressão, doenças psicossomáticas, infartos e por ai vai. Até um pedido de demissão repentino ou uma crise de estresse no trabalho podem ocorrer.

O que fazer?

Como em tudo na vida, o primeiro passo é a tomada de consciência do estado atual. Uma avaliação sincera e honesta consigo mesmo.

Depois é fazer uma avaliação das alternativas existentes. No processo de coaching temos uma ferramenta maravilhosa:  “Perdas e Ganhos”, porque tudo na vida tem ganhos e perdas.

Funciona mais ou menos assim: o que ganho se sair do atual emprego x quais são minhas perdas se permanecer no atual emprego. É literalmente fazer uma lista de tudo o que vem na cabeça e ir classificando entre ganhos e perdas.

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Uma vez estabelecido isto, a pessoa tem condições bem melhores de decidir se quer permanecer na mesma situação.

Se a resposta for a de permanecer, então ela deverá fazer o exercício de pensar em maneiras de aliviar o estresse e como ela pode encontrar novamente satisfação, alegria e voltar a se sentir motivada.

Já se ela adquirir a clareza de que só uma mudança resolverá a situação, então é a hora de planejar e pensar em todas as etapas e passos que serão necessários para realizar a transição profissional com menos risco e maior certeza. Um coach poderá ser de grande ajuda neste processo.

Confira se está na hora de você trocar de emprego

 

foto: gratisography.com

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